Israel Pinheiro

Descrição: 

Presidente da NOVACAP

Localização: 

Museu Israel Pinheiro ("Solar do Tinoco") da Fundação Israel Pinheiro - Praça Paulo Pinheiro nº 1, Centro
Caeté - MG / CEP: 34800-000
Tel: (31) 3651-1024
Fax: (31) 3651-1024
Email: fjpnet@uol.com.br
Site: www.israelpinheiro.org.br

Volume Estimado: 

Manuscritos: 800
Fotografias: 3.000
Folhetos: 10, com múltiplas cópias cada
Mapas / Plantas: 100
Recortes de jornais: 61 volumes encadernados

Período Abrangido: 

de 1920 a 1973.

Tipo de Organização: 

Pela notação existente no lado superior direito dos documentos  percebe-se que os mesmos receberam tratamento técnico, tendo-lhes sido atribuída uma numeração seqüencial. Esse arranjo, definido pelos técnicos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais 10 anos atrás, classificou os documentos nas séries Correspondências; Produção intelectual; Ddocumentação diversa; Coaracy Pinheiro (mãe de Israel Pinheiro); João Pinheiro (pai de Israel Pinheiro), e "Coleção Vida Pública". Após a transferência do acervo do Museu Mineiro para o Museu Israel Pinheiro, em Caeté (MG), o trabalho de organização foi interrompido, e atualmente o Museu Israel Pinheiro não dispõe de nenhum tipo de instrumento de busca que possa auxiliar a pesquisa. Igualmente impossível é a percepção do conjunto de documentos que integra cada uma das séries anteriormente constituídas. As fotografias encontram-se sem nenhum tratamento técnico, guardadas em caixas de papelão e em gavetas do mobiliário do Museu. Algumas de grande porte encontram-se na mapoteca. Existem alguns poucos álbuns. Pelas condições de acondicionamento e guarda verificados, os documentos correm sérios riscos de deterioração e perda.

Conteúdo: 

Considerando-se a intensa vida pública de Israel Pinheiro, a documentação textual apresenta-se bastante fragmentada. A correspondência abrange o período da década de 1920 a 1970, e grande parte da documentação consiste em documentos cartoriais e contábeis, como escrituras, procurações, contratos privados, apólices de seguro, promissórias, recibos de pagamentos pessoais, hipotecas. Há algumas cartas de João Pinheiro endereçadas ao filho Israel. Aproximadamente, metade da documentação refere-se ao período em que o titular foi governador de Minas Gerais - de 1966 a 1971. Trata-se de correspondência diversa, plantas de obras públicas, relatórios, discursos, projetos, incluindo ainda vários documentos sobre a Arena - partido governista que o titular ajudou a organizar em Minas Gerais a partir da promulgação do Ato Institucional n° 2, que dissolveu os partidos políticos existentes. Com relação às décadas anteriores, encontram-se documentos referentes à gestão do titular como primeiro presidente da Companhia Vale do Rio Doce, criada em 1942, destacando-se aqueles relacionados ao processo de nacionalização da Itabira de Mineração, empresa remanescente da Itabira Iron Ore Company. No que diz respeito às atividades privadas, encontram-se documentos referentes à Cerâmica Pinheiro, empresa pertencente à família de Israel Pinheiro. Integram ainda o acervo vários documentos pessoais, como diplomas, títulos e condecorações, muitos deles emoldurados. A série "Coleção Vida Pública" é constituída por um conjunto de 61 volumes encadernados de grande porte. Trata-se de uma coletânea de recortes de jornais, fundamentalmente, fotografias e correspondência relacionadas à trajetória pública de Israel Pinheiro, de 1933 a 1971. Com relação aos folhetos e impressos, encontram-se muitos exemplares para um mesmo título. Destacam-se o relatório do governo de Minas Gerais, de 1966 a 1971; vários discursos do titular enquanto governador, de 1966 a 1971; discurso de Gustavo Capanema, proferido no Senado, em homenagem a Israel Pinheiro. O estado de conservação do conjunto dos documentos é precário, devido em grande parte às condições inadequadas de acondicionamento e guarda.

São poucos os documentos referentes ao governo JK existentes no acervo textual do arquivo Israel Pinheiro. Destaque para plantas arquitetônicas de obras públicas de Brasília, incluindo a reprodução de uma planta do plano-piloto, e para alguns exemplares da revista Brasília, editada pela NOVACAP.

Percebe-se que as fotografias, apesar de totalmente sem organização, retratam a vida privada e pública não só de Israel Pinheiro mas da família Pinheiro. São fotos de várias dimensões e épocas, incluindo desde obras  públicas e eventos políticos até reuniões familiares, e ressaltando o período em que Israel Pinheiro foi governador de Minas Gerais - de 1966 a 1971. Com freqüência, não há como distinguir entre as fotos pertencentes ao acervo Israel Pinheiro e aquelas pertencentes ao acervo de seu pai, João Pinheiro, e outros membros da família.

Como não existe nenhuma organização no conjunto das fotografias, torna-se impossível destacar fotos individualmente. O arquivo possui um álbum comemorativo da inauguração de Brasília, preparado pelo Escritório de Propaganda e Expansão Comercial do Brasil na Suíça.

Condições de Acesso: 

O arquivo encontra-se fechado à consulta, por falta de tratamento técnico e condições operacionais de atendimento. Uma única pessoa acumula a responsabilidade pelo atendimento do Museu e pela guarda dos documentos públicos da Prefeitura de Caeté depositados nas instalações do "Solar do Tinoco" - sede do Museu Israel Pinheiro e local de guarda do arquivo privado do titular.