Bernardo Sayão

  • Bernardo Sayão à esquerda de Juscelino Kubitshek. S.I. 1958 (?) Arq. Léa Sayão.

Bernardo Sayão Carvalho Araújo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no ano de 1901, filho de João Carvalho de Araújo e de Alice Sayão Carvalho de Araújo. Cursou a Escola de Agronomia Luís de Queirós em Piracicaba (SP), a Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro e a Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Minas Gerais, pela qual se formou em 1929.

Dedicou-se à construção de estradas por empreitada e tornou-se depois funcionário do Ministério da Agricultura. Dirigiu a Colônia Agrícola Nacional, que deu origem às cidades pioneiras de Ceres e Rialma, em Goiás. Radicado nesse estado, elegeu-se, em outubro de 1954, na legenda do Partido Social Democrático (PSD), vice-governador na chapa encabeçada por José Ludovico de Almeida. Assumiu o governo no início de 1955, completando o mandato do governador Pedro Ludovico Teixeira.

Após a deliberação do presidente Juscelino Kubitschek de transferir a capital federal para o Planalto Central do Brasil, em território goiano, Bernardo Sayão foi indicado para supervisionar a execução do Plano Piloto para a construção de Brasília. Em meados de 1957, recebeu do presidente a incumbência da construção de uma rodovia ligando a nova capital a Belém. Nesse sentido, assumiu, em maio de 1958, a supervisão da Rodobrás - Comissão Executiva da Belém-Brasília.

Encontravam-se já bastante adiantadas as obras quando, em 15 de janeiro de 1959, Sayão faleceu, vitimado por acidente de trabalho. A rodovia Belém-Brasília recebeu seu nome. Foi casado com Lígia Mendes Pimentel.