Odylio Denys

Descrição: 

Ministro da Guerra
Comandante do I Exército

Localização: 

Praia de Botafogo, 190 - 14º andar, Botafogo
Rio de Janeiro - RJ / Cep: 22253-900
Tel: (21) 2559-5676 / 2559-5677
Fax: (21) 2559-5679
Email: cpdoc@fgv.br
Site: www.cpdoc.fgv.br

Volume Estimado: 

Manuscritos: 3.500
Fotografias: 346 (das quais 106 em álbuns)
Fitas Audiomagnéticas: 6
Iconográficos: 2 (cartões-postais)
Recortes de jornais: 300

Período Abrangido: 

de 1918 a 1990

Tipo de Organização: 

Os arquivo encontra-se em organização. Os documentos textuais já estão  identificados e foram agrupados em seis séries, a saber: Vida Privada; Vida militar; Diversos; Produção intelectual; Post-mortem e Recortes de jornais. O arquivo possui, ainda, as séries Fotografias e Fitas

Conteúdo: 

A documentação textual retrata a trajetória militar e a atuação política de Odylio Denys em momentos de intervenção do Exército nas crises nacionais, particularmente na crise de 1961, provocada pela renúncia do ex-presidente Jânio Quadros, e no golpe de 1964, que afastou o ex-presidente João Goulart do governo. O arquivo possui uma vasta documentação pessoal incluindo certificados, diplomas, currículos, recibos diversos, canhotos de talão de cheques, agendas e documentos relativos ao imposto de renda, entre outros. Há também um grande volume de documentos relativos à vida militar do titular, entre os quais discursos pronunciados em cerimônias militares, boletins internos do Exército e minuta de ata do Conselho Superior de Economia de Guerra. Com relação à sua atuação política, existem muitos telegramas congratulando-o por sua intervenção em 1961 e em 1964, assim como vários manuscritos do titular sobre esses dois momentos da vida política brasileira. Merece destaque um telegrama de Afonso Arinos de Melo Franco, então ministro de Relações Exteriores, afirmando que os militares não podiam se pronunciar sobre a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros antes do Congresso Nacional. Há também diversos manuscritos sobre personalidades nacionais e internacionais, como Eugênio Gudin e Napoleão Bonaparte, além de textos de memórias e os originais do seu livro "Ciclo Revolucionário Brasileiro".

Existem dois documentos relativos à crise de 1955 que merecem  destaque: uma carta do tenente-coronel Protásio de Oliveira ao então general Odylio Denys, com minucioso relato dos fatos ocorridos durante a noite do dia 10 de novembro e a madrugada do dia 11, e um estatuto de Governo Provisório, de 1955, sem autoria (provavelmente das forças golpistas que assumiram o poder com Carlos Luz). A documentação referente ao período em que Odylio Denys respondeu pelo Ministério da Guerra, durante o governo JK, é escassa. Há algumas cartas cumprimentando-o pela posse no ministério ou congratulando-o, no final de sua gestão, pelo seu desempenho, além de uma relação de todo o pessoal que integrou o seu gabinete.

Diversos álbuns fotográficos encontram-se com a família do titular. Junto com os documentos textuais vieram 346 fotografias. A maior parte dessas fotos diz respeito à vida militar do titular, incluindo sua participação nas revoltas dos tenentes em 1922 e em 1924; uma do gabinete do ministro da Guerra Góis Monteiro, em 1934, do qual  Odylio Denys foi chefe; uma da sua posse no Departamento Geral de Administração do Exército - DGA, cargo que ocupou entre 1950-1952; vários retratos do titular, a maioria uniformizado. As fitas audiomagnéticas ainda não foram identificadas.

Condições de Acesso: 

O arquivo encontra-se fechado à consulta, em fase de organização.