Celso Brant
Celso Teixeira Brant nasceu em Diamantina (MG) no dia 16 de dezembro de 1920, filho de José Ferreira de Andrade Brant Neto e de Maria Amália Teixeira Brant.
De 1940 a 1942 foi funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos e em 1944 bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte. Trabalhou ainda como jornalista e, em outubro de 1954, candidatou-se sem êxito a uma cadeira na Assembléia Legislativa mineira na legenda do Partido Republicano (PR).
Em 1955, tornou-se secretário particular do vice-governador mineiro Clóvis Salgado, que assumiu o governo do estado em substituição a Juscelino Kubitschek, quando este se desincompatibilizou do cargo para concorrer às eleições presidenciais de outubro de 1955. Com a nomeação de Clóvis Salgado para ministro da Educação no início do governo Kubitschek, tornou-se seu chefe de gabinete, função que exerceria até 1958. Chegou a responder interinamente pela pasta entre abril e maio de 1956.
Em outubro de 1958 elegeu-se deputado federal na legenda do PR. Assumiu o mandato em fevereiro de 1959 e logo aderiu à Frente Parlamentar Nacionalista (FPN). Obteve apenas uma suplência de deputado federal em outubro de 1962 e deixou a Câmara em janeiro seguinte.
Após o movimento político-militar de março de 1964, teve os direitos políticos cassados por força do Ato Institucional nº 1 (AI-1). Com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Em maio de 1985 fundou o Partido da Mobilização Nacional (PMN), tornando-se presidente de seu diretório nacional. Em 1989 foi lançado candidato à presidência da República, mas obteve votação inexpressiva. Em outubro de 1992 elegeu-se vereador na capital mineira na legenda do PMN. Em dezembro de 1996, encerrou sua passagem pela Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. Em junho de 1999 desligou-se do PMN, e em agosto filiou-se ao Partido Trabalhista do Brasil (PT do B).
Lecionou direito nas faculdades de direito da UMG e do Sul de Minas, em Pouso Alegre. Escreveu críticas de arte no Estado de Minas e foi um dos fundadores da Cultura Artística de Minas Gerais. Musicógrafo, poeta e contista, além de jurista, publicou diversos livros.
