Trajetória de Vida

11. Na Presidência da República (1956 - 1961)

Juscelino Kubitschek assumiu a presidência da República em 31 de janeiro de 1956. Logo ao tomar posse, determinou o fim da censura à imprensa e solicitou ao Congresso a abolição do estado de sítio decretado após o Movimento do 11 de Novembro.

12. Senador Por Goiás (1961 - 1964)

Nas eleições extraordinárias realizadas em 4 de junho de 1961, Juscelino Kubitschek elegeu-se senador por Goiás na legenda do Partido Social Democrático (PSD), obtendo 146.366 votos contra 26.800 dados a seu adversário Wagner Estelita Campos, que concorria pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

13. Cassação e Exílio (1964 - 1967)

Em 8 de junho de 1964, foi assinado o ato - divulgado dois dias depois - que cassava o mandato de Juscelino e suspendia seus direitos políticos por dez anos. Imediatamente o Partido Social Democrático (PSD) retirou-se do bloco parlamentar de apoio ao presidente Humberto Castelo Branco. Decidindo exilar-se, Juscelino seguiu para a Europa no dia 14 daquele mês. Ao embarcar, afirmou à imprensa: "Deixo o Brasil porque esta é a melhor forma de exprimir meu protesto contra a violência".

14. De Volta ao Brasil

No dia 9 de março de 1967, Juscelino retornou definitivamente ao Brasil e logo depois encontrou-se com Carlos Lacerda e Renato Archer. Embora tivesse obtido do governo a garantia de plena liberdade de movimento, foi advertido de que estaria sujeito a prestar depoimentos nos inquéritos em que estivesse envolvido. Fixou residência no Rio.

15. Na Atividade Privada

Em junho de 1974, Juscelino Kubitschek foi eleito membro da Academia Mineira de Letras. Interessado em ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 23 de outubro de 1975 concorreu a uma cadeira, mas foi derrotado pelo escritor goiano Bernardo Ellis, por um voto de diferença, no terceiro escrutínio. Em 18 de junho de 1976 recebeu o troféu "Juca Pato" conferido pela União Brasileira de Escritores, em São Paulo, por ter sido eleito o intelectual do ano de 1975.

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