Revolução Constitucionalista de 1932

  • Cartaz do MMDC. São Paulo, 1932. FGV/CPDOC, CDA Rev. 32
  • Tropas diante de túnel ferroviário durante a Revolução Constitucionalista paulista. 1932. Revista Careta, 1 de outubro de 1932.
  • Mobilização infântil durante a Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo. FGV/CPDOC, CDA Yasuhiko Nakamura.

Movimento armado de caráter liberal iniciado em São Paulo no dia 9 de julho de 1932 contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas. Tinha por objetivo promover a imediata reconstitucionalização do país e suspender a intervenção federal nos estados. Foi antecedido pela formação da Frente Única Paulista (FUP), que reuniu os setores oligárquicos ligados ao Partido Republicano Paulista (PRP) e ao Partido Democrático (PD).  Na linha de frente das forças rebeldes estavam remanescentes da Revolução de 1930, como Bertoldo Klinger e Euclides Figueiredo, e mesmo o antigo líder do levante de 1924, Isidoro Dias Lopes.  A revolução teve apoio de amplos setores da sociedade paulista. Pegaram em armas intelectuais, industriais, estudantes e outros segmentos das camadas médias e políticos ligados à República Velha.

A luta armada dos constitucionalistas ficou restrita ao estado de São Paulo. Os governos do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que a princípio viam com bom olhos a campanha pela constitucionalização, resolveram não enfrentar a força militar do governo federal. Isolados, os paulistas não tiveram condições de manter por muito tempo o levante e assinaram sua rendição no dia 3 de outubro de 1932.