Vasco Alves Seco

  • Henrique Fleiuss (à esq.) cumprimenta o major brigadeiro Vasco Seco, comandante da Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro, 9 de maio de 1957. Arquivo Público do Estado de São Paulo/Última Hora.

Vasco Alves Seco nasceu em Porto Alegre (RS) no dia 4 de maio de 1898, filho de João da Cruz Seco e de Julieta Sarmento Seco.

Cursou a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, e saiu aspirante-a-oficial da arma de artilharia em dezembro de 1919. Em novembro de 1927 transferiu-se para a arma da aviação e no ano seguinte foi promovido a capitão. Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi assessor para assuntos de aviação no estado-maior do general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, e em junho do ano seguinte foi promovido a major. Em 1938 foi promovido a tenente-coronel e designado chefe de operações, informações e treinamento da Diretoria de Aviação Militar.

Em janeiro de 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, passou a integrar a Força Aérea Brasileira (FAB). Entre 1944 e 1949 assumiu o comando da II Zona Aérea (II ZA), em Recife. Em 1950 foi promovido a major-brigadeiro. Em 1951, a convite do ministro da Aeronáutica Nero Moura, assumiu a chefia do Estado Maior da Aeronáutica (Emaer), onde permaneceu até 1953. Em seguida, por decreto do então presidente da República, Getúlio Vargas, foi nomeado adido aeronáutico à embaixada do Brasil em Washington.

Após o Movimento do 11 de Novembro, foi nomeado ministro da Aeronáutica pelo presidente Nereu Ramos, em substituição ao brigadeiro Eduardo Gomes. Ainda em novembro, juntamente com os outros ministros militares, solicitou a Nereu a decretação do estado de sítio e reafirmou o apoio à posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Mantido no cargo por Juscelino, em fevereiro de 1956 combateu a Revolta de Jacareacanga (Pará). Logo após ter sido extinto o foco de rebeldia, pediu demissão do cargo e tornou-se comandante da Escola Superior de Guerra (ESG).

Em 1959 foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e em maio de 1960 foi promovido a tenente-brigadeiro. Em setembro de 1965 foi reformado como marechal-do-ar e deixou o STM.

Casou-se com Ilca de Vincensi Seco, com quem teve dois filhos. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1965.